2006

CARTAZES QUE CONTAM A HISTÓRIA

Começamos o ano com uma grata surpresa. Sabe o que foi dito em algum lugar aí para trás, que um grande show necessariamente não é aquele em que a casa está lotada, mas aonde existe uma cumplicidade entre banda e público? Foi assim o primeiro show do ano com Paulo Miklos, na época ainda um Titã. Aquele show que você fala, tinha que ter mais gente pra ver isso, foi um grande momento da nossa história.

Teve The Draft, que além do Hangar também tocou na primeira versão do Oxigênio Fest (ainda com o nome de Oxigênio 110), Satanic Surfers da terra do No Fun At All, Terror, H2O, Jackson United com integrantes do Foo Fighters/No Use For a Name/Me First & The Gimme Gimme’s/Face To Face, Sick Of It All, Strung Out, The Vibrators, Walls Of Jericho, Madball, Rezillos, US Bombs, Deicede e todos aqueles shows nacionais fantásticos como Dead Fish, Street Bulldogs, Matanza, Zumbis do Espaço, Flicts, Agrotóxico, Ação Direta e tantas outras ótimas bandas.

Foi nesse ano que o NX Zero começa a lotar os shows e a chamar a atenção no mainstream, assinando com a gravadora e se tornando um grande fenômeno musical.

Os feriados em São Paulo são sempre vazios, as pessoas viajam e é uma época ruim de se fazer show. Aí veio a idéia trazida pelo Jeferson da Red Star e Agrotóxico, de se fazer um festival Punk com dois ou três dias e com a apresentação de 5, 6 e até 7 bandas por dia. Parece loucura, mas nesse ano foi criado o Punk na Páskoa. O terceiro evento mais longínquo do Hangar, uma verdadeira festa punk.