Um ano marcante, a morte do rei do pop Michael Jackson, avião pousa no Rio Hudson e por aqui muita turbulência no palco do Hangar, Bouncing Souls, Silverstein, No use For a Name, Cine, Rasta Knast, The Ataris, The Casualties, Gritando HC, Samiam, Obituary, Rancore, For Fun, Entombed, Zumbis do Espaço, Fresno e terminando com dois dias de Dead Fish, simplesmente “Frenético”.
Nesse ano, iniciamos um projeto muito barulhento porém muito legal, o Encontro de Bateras, junto com Nô que havia acabado de sair do Dead Fish. Consistia em você chegar com sua bateria, montá-la e sair tocando. Normalmente a música era tocada com baixo, guitarra e voz e os bateras acompanhavam. Chegando a ter mais de 20 baterias montadas e tocando simultaneamente. Era uma noite como dizia o cartaz: “ Pra trocar idéia, batidas e saber o que anda acontecendo no mundo da bateria”.
Sempre existiu uma hierarquia na confecção dos cartazes, a atração principal vem acima de tudo, depois vão sendo colocadas as bandas que normalmente tem mais público e por último a banda que vai abrir o evento. A gente consegue acompanhar o crescimento de público de uma banda pela colocação que ela ocupa no cartaz. Nesse ano conseguimos ver por exemplo, o Envydust como banda principal e o Rancore subindo, e como veremos mais para frente o Rancore no topo. Muito legal conseguir seguir a trajetória da banda através dos anos. E por falar em Rancore, tem uma história muito legal do Teco, vocalista.
O Teco pediu uma data e naquela época as bandas queriam muito participar de uma data em que desse sold out, ou ingressos esgotados. Pela primeira vez o Rancore estava no topo do cartaz, isso queria dizer que era a banda principal da noite. Pois bem, o Teco pediu 500 ingressos na mão e saiu pela cidade chamando as pessoas para o show. Não deu outra, sold out!
“ Isso só tem uma resposta, a que vale a pena correr atrás do seu sonho. A partir desse dia 18.04.2009, Rancore sempre esteve no topo dos cartazes.”
